Hoje eu sou meu pai, insone à meia noite.
Meu pai gostava da noite. Eu prefiro a alvorada.
Saí ao jardim e entrevi a lua, emaranhada num novelo de nuvens,
gritando calada, lançando fulgências de prata por entre as grades esfumaçadas.
Eu — só no jardim da meia-noite e na companhia de seres noturnos;
aqueles vultos calados que vivem e morrem no escuro. E da ventania, violenta e frívola,
e do rugir do mar.
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